Com a pandemia o mundo económico percebeu a necessidade de tornar as economias mais resilientes a fatores externos e, com a guerra na Ucrânia a necessidade de diversificação e expansão olhando para novos mercados como parceiros de negócio e não, em muitos casos, unicamente de cooperação.

Estamos a passar por mudanças significativas na forma de olhar e fazer negócio.

Negócios existentes terão que se adaptar ou mudar e novos aparecerão com características diferenciadoras. Serviços essenciais relacionados à saúde, energia e recursos naturais, água e manterão uma grande procura eventualmente com algumas adaptações para melhor servir as populações.

Segundo informação das Nações Unidas, o crescimento centrado na modernização, digitalização, comércio internacional, expansão e abertura de novas cadeias de abastecimento fortalecerá serviços públicos, empresas principalmente, as pequenas e médias empresas (PME), tornando-as mais fortes e resilientes aos desafios dos próximos anos.

Do bloco lusófono e, porque caminham a velocidades diferentes podem e devem se apoiar em nome da coesão e equilíbrio de forças nos vários grupos regionais em que se encontram inseridos.

Uma classe média forte serve de motor da economia que a faz crescer de forma sustentável. O papel das políticas públicas e a sua perceção pelos destinatários, é essencial para o sucesso das mesmas.